Transplante de cabeças, uma cabeça de cachorro que podia viver sem o corpo, choques elétricos que faziam um cadáver abrir os olhos e se movimentar. Coisa de filme de terror? Também. Mas esses filmes podem ter se inspirado em experiências reais. Quer ver? Então saca só a nossa lista com cinco das experiências científicas mais macabras já feitas.
1- O experimento que mostrou que somos assassinos em potencial
Em 1964, o pesquisador Stanley Milgram fez na Universidade de Yale um teste para provar que, diante de uma autoridade persuasiva, podemos virar assassinos obedientes. Milgram fingiu que a experiência era para determinar o efeito da punição no aprendizado. Ele chamou voluntários e fez um sorteio para determinar o aprendiz, que deveria responder a perguntas, e o professor, que deveria castigá-lo com choques de potência crescente a cada erro. O sorteio, no entanto, foi forjado, já que o aprendiz seria um ator. Quando os choques atingiam 150 volts, o ator chorava e gritava de dor. Os voluntários, nervosos, perguntavam o que deviam fazer, mas os pesquisadores respondiam que o choque não provocaria danos permanentes e que eles precisavam continuar. O resultado foi a obediência de 26 dos 40 participantes, que continuaram a aplicar os choques até a potência fatal de 450 volts. Alguns suavam e tremiam, outros riam histericamente – mas ninguém parou. E nenhum desistiu antes dos 300 volts.
2- O cachorro de duas cabeças
Na ânsia de provar a supremacia médica e científica da União Soviética durante a Guerra Fria, cientistas conduziam experiências dignas de filme de terror. Em 1954, Vladimir Demikhov mostrou a jornalistas sua criação horrenda: um cachorro de duas cabeças – e ambas “funcionando” (na demonstração para a imprensa as duas cabeças bebiam leite)! Para isso, enxertou cabeça, ombros e duas pernas de um filhote no pescoço de um pastor alemão. E não parou por aí: nos 15 anos seguintes, o russo fez outras 20 dessas criaturas, alegando que as experiências serviam para ajudar a descobrir técnicas para transplante de órgãos em humanos.
3- A cabeça de cachorro que vivia sem um corpo
Também obra dos soviéticos, mas desta vez bem antes: em 1928, o médico Sergei Brukhonenko criou uma máquina que, exercendo as funções de coração e pulmão, mantinha viva a cabeça de um cachorro. Viva mesmo: a cabeça respondia a estímulos e até se alimentava (ou quase isso, já que a comida não tinha pra onde ir depois de engolida). Teve até gente achando que era boa ideia ter a cabeça cortada e viver livre da preocupação com doenças, alimentação e vestimenta.
4- A prisão enlouuecedora de Stanfordq
O professor de psicologia Philip Zimbardo queria entender por que as prisões são locais tão violentos. Para isso, em 1971 ele e um grupo de pesquisadores criaram uma prisão artificial no porão da Universidade de Stanford e chamou voluntários (saudáveis e todos com ficha limpa) para se dividir no papel de prisioneiros e guardas. Mas as condições na prisão fake se deterioraram tão rapidamente que os prisioneiros começaram a fazer rebeliões logo no primeiro dia e os guardas se tornaram extremamente sádicos e autoritários, impondo castigos como privação de sono e comida. O negócio todo foi tão tenso (e intenso) que teve de ser interrompido em 6 dias (a intenção era durar duas semanas). O primeiro voluntário pirou em apenas 36 horas, berrando que se sentia como se estivesse queimando por dentro. Outro começou a ter erupções na pele por causa do estresse excessivo. O próprio Zimbardo começou a ter delírios e viu que estava na hora de acabar com o jogo quando se viu chamando a polícia de verdade.
5-Transplante de cabeça de macaco
Pensemos: se na Guerra Fria rolava aquela disputa para ver qual das duas potências da época (EUA e URSS) mandava melhor, entre outras coisas, no campo científico, você acha que os cientistas americanos ficariam de braços cruzados enquanto os soviéticos apareciam por aí com cachorros de duas cabeças? Exatamente: vinha coisa pior por aí. Em 1970, o médico cirugião Robert White realizou o primeiro transplante de cabeça de macaco do mundo. O macaco só sobreviveu por um dia e meio, mas o médico defende esse tipo de transplante em humanos que sofram de paralisia. Quem topa ser cobaia?
6- O choque que faz cadáver dançar
O professor italiano Luigi Galvani descobriu, em 1780, que impulsos elétricos poderiam mover membros de um sapo morto. Se com um sapo foi assim, o que dizer de seres humanos? O sobrinho do italiano, Giovanni Aldini, apareceu com a resposta – e viajou pela Europa fazendo showzinhos com ela. Em 1803, ele fez sua apresentação mais famosa usando o corpo do assassino executado George Forster. Primeiro aplicou correntes elétricas no rosto do morto, que se contorceu numa expressão de dor e abriu um olho. Depois, com fios presos na orelha e no reto, o cadáver começou uma dança macabra, socando e chutando o ar e arqueando as costas. Outros cientistas fizeram o experimento na tentativa de ressuscitar mortos, sem sucesso, é claro. Só o alemão Carl August Weinhold que conseguiu fazer o coração de gatinhos decapitados voltar a bater por uns instantes.
Auto Ajuda
1- O experimento que mostrou que somos assassinos em potencial
Em 1964, o pesquisador Stanley Milgram fez na Universidade de Yale um teste para provar que, diante de uma autoridade persuasiva, podemos virar assassinos obedientes. Milgram fingiu que a experiência era para determinar o efeito da punição no aprendizado. Ele chamou voluntários e fez um sorteio para determinar o aprendiz, que deveria responder a perguntas, e o professor, que deveria castigá-lo com choques de potência crescente a cada erro. O sorteio, no entanto, foi forjado, já que o aprendiz seria um ator. Quando os choques atingiam 150 volts, o ator chorava e gritava de dor. Os voluntários, nervosos, perguntavam o que deviam fazer, mas os pesquisadores respondiam que o choque não provocaria danos permanentes e que eles precisavam continuar. O resultado foi a obediência de 26 dos 40 participantes, que continuaram a aplicar os choques até a potência fatal de 450 volts. Alguns suavam e tremiam, outros riam histericamente – mas ninguém parou. E nenhum desistiu antes dos 300 volts.
2- O cachorro de duas cabeças
Na ânsia de provar a supremacia médica e científica da União Soviética durante a Guerra Fria, cientistas conduziam experiências dignas de filme de terror. Em 1954, Vladimir Demikhov mostrou a jornalistas sua criação horrenda: um cachorro de duas cabeças – e ambas “funcionando” (na demonstração para a imprensa as duas cabeças bebiam leite)! Para isso, enxertou cabeça, ombros e duas pernas de um filhote no pescoço de um pastor alemão. E não parou por aí: nos 15 anos seguintes, o russo fez outras 20 dessas criaturas, alegando que as experiências serviam para ajudar a descobrir técnicas para transplante de órgãos em humanos.
3- A cabeça de cachorro que vivia sem um corpo
Também obra dos soviéticos, mas desta vez bem antes: em 1928, o médico Sergei Brukhonenko criou uma máquina que, exercendo as funções de coração e pulmão, mantinha viva a cabeça de um cachorro. Viva mesmo: a cabeça respondia a estímulos e até se alimentava (ou quase isso, já que a comida não tinha pra onde ir depois de engolida). Teve até gente achando que era boa ideia ter a cabeça cortada e viver livre da preocupação com doenças, alimentação e vestimenta.
4- A prisão enlouuecedora de Stanfordq
O professor de psicologia Philip Zimbardo queria entender por que as prisões são locais tão violentos. Para isso, em 1971 ele e um grupo de pesquisadores criaram uma prisão artificial no porão da Universidade de Stanford e chamou voluntários (saudáveis e todos com ficha limpa) para se dividir no papel de prisioneiros e guardas. Mas as condições na prisão fake se deterioraram tão rapidamente que os prisioneiros começaram a fazer rebeliões logo no primeiro dia e os guardas se tornaram extremamente sádicos e autoritários, impondo castigos como privação de sono e comida. O negócio todo foi tão tenso (e intenso) que teve de ser interrompido em 6 dias (a intenção era durar duas semanas). O primeiro voluntário pirou em apenas 36 horas, berrando que se sentia como se estivesse queimando por dentro. Outro começou a ter erupções na pele por causa do estresse excessivo. O próprio Zimbardo começou a ter delírios e viu que estava na hora de acabar com o jogo quando se viu chamando a polícia de verdade.
5-Transplante de cabeça de macaco
Pensemos: se na Guerra Fria rolava aquela disputa para ver qual das duas potências da época (EUA e URSS) mandava melhor, entre outras coisas, no campo científico, você acha que os cientistas americanos ficariam de braços cruzados enquanto os soviéticos apareciam por aí com cachorros de duas cabeças? Exatamente: vinha coisa pior por aí. Em 1970, o médico cirugião Robert White realizou o primeiro transplante de cabeça de macaco do mundo. O macaco só sobreviveu por um dia e meio, mas o médico defende esse tipo de transplante em humanos que sofram de paralisia. Quem topa ser cobaia?
6- O choque que faz cadáver dançar
O professor italiano Luigi Galvani descobriu, em 1780, que impulsos elétricos poderiam mover membros de um sapo morto. Se com um sapo foi assim, o que dizer de seres humanos? O sobrinho do italiano, Giovanni Aldini, apareceu com a resposta – e viajou pela Europa fazendo showzinhos com ela. Em 1803, ele fez sua apresentação mais famosa usando o corpo do assassino executado George Forster. Primeiro aplicou correntes elétricas no rosto do morto, que se contorceu numa expressão de dor e abriu um olho. Depois, com fios presos na orelha e no reto, o cadáver começou uma dança macabra, socando e chutando o ar e arqueando as costas. Outros cientistas fizeram o experimento na tentativa de ressuscitar mortos, sem sucesso, é claro. Só o alemão Carl August Weinhold que conseguiu fazer o coração de gatinhos decapitados voltar a bater por uns instantes.
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