Muitas pessoas sentem medo na hora de se submeter ao exame de HIV e por isso nem chegam a retirar os resultados ou nem chegam a fazê-lo. Com isso você pode estar se privando de receber o tratamento adequado e prolongar sua vida.

Por isso neste artigo vamos tratar da maneira como o exame é feito, por isso informe-se e perca seus medos.

Metodologia

São utilizados atualmente duas metodologias para a realização do teste de HIV, uma para triagem e outra para confirmação.

A primeira compreende o teste imunoenzimático (ELISA), desenvolvido originalmente para utilização em bancos de sangue, utilizada para triagem e é normalmente suficiente para descartar a presença de anticorpos contra o vírus HIV no sangue examinado.

A segunda metodologia (Western Blot) é utilizada geralmente para se confirmar resultados da primeira.

Todas as metodologias podem apresentar resultados falso-negativos; falso-positivos e indeterminados ou inconclusivos. Sendo por isso importantíssima a correta interpretação do resultado do teste de HIV pelo seu médico, pois só assim pode se chegar a um diagnóstico mais seguro.

Possíveis resultados

Falso-positivo: É aquele em que a amostra de sangue analisada é reagente, mas o paciente não possui os anticorpos contra o vírus HIV, não estando com a infecção. Pode decorrer de interferências com outras infecções e da elevada sensibilidade da metodologia;

Falso-negativo: É aquele em que a amostra de sangue utilizada não acusa a presença de anticorpos ao vírus, mas o paciente está infectado.

Indeterminado: É o resultado do teste Western Blot que se situa em uma zona na qual ele não preenche os critérios padronizados para positividade e negatividade.

Inconclusivo: É a capacidade de um teste de identificar todos os indivíduos verdadeiramente não infectados.

Sensibilidade: É a capacidade de um teste de identificar todos os indivíduos verdadeiramente infectados.

HVI 1 e HIV 2: São os tipos de vírus. Ambos são transmitidos da mesma forma (via sanguínea e sexual) e causam a mesma doença, como diferem entre si, torna-se necessária a realização de testes que contenham antígenos específicos para cada um dos dois tipos virais.